quarta-feira, 26 de março de 2008

A única certeza que eu tive foi de quem eu gostei, pois nunca estive certo de quem nutrisse os mesmos sentimentos por mim. A maior parte da minha vida eu vivi em minha mente; quase nunca levei meus pensamentos para fora da minha cabeça, o caminho do meu cérebro para minhas cordas vocais sempre eram impedidos por um não. Então me tornei aquele que não contesta através da fala, mas que tem uma contestação infindável dentro do seu crânio e que acumulou-se o bastante para sentir a pressão dos pensamentos presos. Eu dificilmente consigo me aproximar das pessoas, e agora sofro por ser assim; pensei que eu era anti-social, mas na verdade sou ao contrário, eu necessito das pessoas. Eu deixo pessoas que gosto passarem por minha vida, e acabo não conhecendo pessoas que eu julgo interessantes; é como se o sol elevasse do horizonte e seus raios cortassem as nuvens através de pequenas frestas, e enquanto isso eu olho para uma tela branca com um quadrado preto em seu meio.

domingo, 2 de março de 2008

A minhas incertezas se penduram nas minhas certezas, pendendo e caindo para um lugar tão fundo que não consigo imaginar.