realmente
será tudo culpa minha? ou daqueles que me deixaram esse legado?
cada vez mais eu sinto que ninguém gostaria de se aproximar de mim, não é uma paranóia, não pode ser, não estou louco
não é, senão eu não estaria sozinho, eu devo ser uma desgraça
às vezes eu gostaria de apanhar, para acordar, apanhar, me fazerem sangrar, chutarem minha cabeça, me fazerem sangrar, isso que eu quero, é isso
não deviam me dar esperanças, não deviam
quando eu não consigo, eu me sinto pior, se havia uma esperança de eu conseguir
eu queria ser forte como os outros
quarta-feira, 30 de julho de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
apenas uma lembrança pode ser
aquela guardada onde for
lembrada depois de tempos
tantas pessoas se rodeiam
nomes, lugares, esperanças
escolhas que se vão em meio
as pequenas gotas de flores
o sabor de tudo condensado
e depois separado na cabeça
cada um fez parte de tudo
nomes, ocasiões, lembranças
rostos não esquecidos
átomo por átomo lembrado
o caminho separado
os passos adiantados
se resvalam nos atrasados
o que é tudo senão pensamentos
de cada um que passa
conceitos, mares, sorrisos
tristezas difundidas em lares
qual o objetivo que há de ser
da vida e seu prazer
siga, você vai até onde for
o meu coração segue
nomes, dores, lugares
aquele último passo
o caminho não acabou
apenas mudou os núcleos
e a marginalidade das escolhas
o primeiro toque no chão
e o impulso que eleva
a sua mente as mais altas nuvens
aquela guardada onde for
lembrada depois de tempos
tantas pessoas se rodeiam
nomes, lugares, esperanças
escolhas que se vão em meio
as pequenas gotas de flores
o sabor de tudo condensado
e depois separado na cabeça
cada um fez parte de tudo
nomes, ocasiões, lembranças
rostos não esquecidos
átomo por átomo lembrado
o caminho separado
os passos adiantados
se resvalam nos atrasados
o que é tudo senão pensamentos
de cada um que passa
conceitos, mares, sorrisos
tristezas difundidas em lares
qual o objetivo que há de ser
da vida e seu prazer
siga, você vai até onde for
o meu coração segue
nomes, dores, lugares
aquele último passo
o caminho não acabou
apenas mudou os núcleos
e a marginalidade das escolhas
o primeiro toque no chão
e o impulso que eleva
a sua mente as mais altas nuvens
sábado, 12 de julho de 2008
meus olhos agora andam embaçados, não, apenas um deles. um se contrapõe ao outro, acho que estou perdendo o foco.
meu cérebro continua o mesmo em total discordância, ele me disse que se impor algo a mim, eu ia acordar. não acredito muito nisso, acho que tudo tem o seu tempo. mas até quando será o meu?
meu coração continua batendo, eu as vezes coloco minha mão sobre o peito e não o sinto, deve ser só impressão. eu me apaixono fácil, não devia, acho que me viciei nos amores platônicos, na idealização romântica.
minhas mãos agora estão frias, posso dizer que nem sempre são assim. acredito que seja o frio, sim...
tô perdendo o foco, é isso, sempre, o meu erro.
meu cérebro continua o mesmo em total discordância, ele me disse que se impor algo a mim, eu ia acordar. não acredito muito nisso, acho que tudo tem o seu tempo. mas até quando será o meu?
meu coração continua batendo, eu as vezes coloco minha mão sobre o peito e não o sinto, deve ser só impressão. eu me apaixono fácil, não devia, acho que me viciei nos amores platônicos, na idealização romântica.
minhas mãos agora estão frias, posso dizer que nem sempre são assim. acredito que seja o frio, sim...
tô perdendo o foco, é isso, sempre, o meu erro.
terça-feira, 8 de julho de 2008
pássaros em combustão caem do céu,
pontos pretos se destacam das nuvens cinzas
e ao sul um balão sobrevoa com suas fitas,
que com seus ecos vibram o que acontece ao norte
e repercutem-se na melancólica melodia da morte.
pássaros em chamas choram no chão,
ao chão se estendem todos que ali caíram,
onde tornam-se pequenas luzes na imensidão,
e do chão luzem os que dali saíram.
pontos pretos se destacam das nuvens cinzas
e ao sul um balão sobrevoa com suas fitas,
que com seus ecos vibram o que acontece ao norte
e repercutem-se na melancólica melodia da morte.
pássaros em chamas choram no chão,
ao chão se estendem todos que ali caíram,
onde tornam-se pequenas luzes na imensidão,
e do chão luzem os que dali saíram.
Os dias cortam a garganta que não se pronuncia. Vermelho é o que vejo. Um alarme toca a cada 1 minuto. Só vejo agora por um olho, o da derrota. Estou com a bandeira branca, peço clemência. Me encaram, riem, se regozijam. A alegria que um derrotado trás. O alarme toca todo santo 1 minuto. Todos seus olhos que encurvados se lacrimejam de tanto rirem. As suas bocas não soltam nenhuma palavra, apenas a risada. Onde está a saída? A bandeira vermelha estanca minha garganta, caio em meu sangue. Se cansaram do espetáculo, vão para suas casas, limpam a última lágrima. O alarme anuncia minha morte: a cada 1 minuto.
Assinar:
Postagens (Atom)