terça-feira, 8 de julho de 2008

Os dias cortam a garganta que não se pronuncia. Vermelho é o que vejo. Um alarme toca a cada 1 minuto. Só vejo agora por um olho, o da derrota. Estou com a bandeira branca, peço clemência. Me encaram, riem, se regozijam. A alegria que um derrotado trás. O alarme toca todo santo 1 minuto. Todos seus olhos que encurvados se lacrimejam de tanto rirem. As suas bocas não soltam nenhuma palavra, apenas a risada. Onde está a saída? A bandeira vermelha estanca minha garganta, caio em meu sangue. Se cansaram do espetáculo, vão para suas casas, limpam a última lágrima. O alarme anuncia minha morte: a cada 1 minuto.

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