sábado, 9 de maio de 2009

Aqu[i]ém mim

Sinto a falta.
Sinto o nada.
Sinto o enxame.
A falta, a vergonha,
o vexame.
O nada por parte,
existe em tempo-distância,
espaço-circunstância.
Esquecido no hemisfério cerebral,
região memorial.
Traz saudade
do que nunca tive
e imagino aonde você esteve,
meu coração drenou
o sangue e palpitou.
Mas invisível é aquele
que nada adianta
ser algo.
E a memória falha
e só desatina a tristeza,
ó tristeza, por que não
se torna nada?

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