domingo, 26 de julho de 2009
ASDSADDAS
Posso dizer que a chuva entrou doída em meus ouvidos, cansado como estava, a dor era inevitável. Encharquei totalmente. Aquele dia um milhão de flechas flamejantes atravessaram meu coração. Hoje, frio que me dói o corpo, estou nu na chuva. Pedaço podre de corpo sangrando pelos ouvidos. Ensurdeço. H. J. disse uma vez para eu não esperar em mesmo lugar, mas o que eu poderia fazer? Me disse também o que poderia acontecer a mim, eu fui avisado. F. P. já não me foi muito clara, só me disse boa noite. Então eu não sabia muito bem o que sentir, nem o que pensar. Eu não sabia nada, ainda não sei, não entendo nada de nenhuma teoria. Parece que a chuva parou. Ou está em outro lugar. Quando eu via aquela seringa furar sua pele eu me assustava, por que joga em minha cara onde eu sou fraco? Por que não aceita minha fraqueza? Vi muitos monstros durante o meu sono, acordava assustado durante algum sonho, ofegante suava e tentava fazer algo. Nunca vou me esquecer. Tudo parece como essa chuva que vem do nada e some, some, some. Mas deixa meu ouvido sangrar e dois dedos de uma bebida qualquer.
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2 comentários:
Água, sangue, álcool.
Me parece um ótimo drink <3
água mole, pedra dura.
tanto bate até que fura.
lê-se pedra como corpo,e a tempestade pode ter um que de maldade.
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