domingo, 21 de junho de 2009

Novos ares

Meus olhos ardem e a espera é longa. O lençol fede a cigarro, deve ser esse meu corpo podre. Eu espero deitado, mas estou acordado. Quando chegará? Eu espero deitado, mas estou acordado. Você não virá. Minh'alma é uma arma e ela está pronta a disparar. De flashes em flashes, a disparar. De vida à alma, se separar. Minh'alma está desligada, sem foco e mais nada, e o cigarro queima em minha testa e perfura meu crânio e esvai... não fumo, meu bem. Leva-me, não me deixa aqui em meio a essas grades. Leva-me em seu voo, estou aqui à espera para flutuar. Mas se os ares mudarem e te guiarem para outro caminho, nada posso fazer, o que eu apenas posso dizer é: adeus e siga os ventos que te conduzam ao sul.

Um comentário:

Natália Corrêa disse...

Eu queria que novos ares me levassem daqui. pro sul =}

seus textos são incríveis :)