quarta-feira, 4 de junho de 2008

das terras exiladas que nem as cinzas restam
onde os pássaros, distantes, fogem depressa
não existe inverno, nem verão que esquente
a alma que deixava um corpo que pouco sente
- aqui jaz aquele de face feia e desdentada!
que no peito não levou nada
mas na cara deixou a sofrida inexistência
de um grito não lançado em meio
a sua bruxuleante essência

Nenhum comentário: