sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Eu não sou nada. Não faço nada e se eu fizesse eu não ia gostar. Sem graça. Por isso que eu sou assim. Sou sem graça. Não precisa falar comigo. Já acostumei (nesse momento esboça-se um sorriso irônico no rosto de quem escreve para descontrair), eu não vou acrescentar nada em sua vida. Minha experiência aqui é nula. Então não finja sorrisos quando me vê, não finja que eu existo. Porque eu não existo, não estou aqui. Não finja rir das minha piadas, porque eu sei que elas não têm graça. Ninguém ri delas. Só você finge. Por que só naquele momento você faz isso? Você não me procura, nem finge me procurar. Eu não entendo. Não vou terminar o texto com uma moral surpreendedora, ou de alguma forma que demonstre um entendimento sobre isso. Nem um final feliz. O problema deve ser eu, me calei para o mundo. Sabe teoria do caos? Eu nasci, quais seriam meus pensamentos depois de anos? Algumas coisas me distorceram, e se eu fizesse tudo diferente? Então, até os menores acontecimentos me mudaram. Até mesmo um tropeção na rua. Eu cai e cai, e agora eu sou o que sou hoje. Leia a primeira frase do texto.

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